
O chefe da Otan, Mark Rutte, solicitou a Volodymyr Zelensky que busque restaurar seu relacionamento com Donald Trump, após um encontro considerado “infeliz” na Casa Branca na última sexta-feira (28). A relação entre Kiev e seu principal aliado militar atingiu um nível crítico após a reunião.
Em entrevista à BBC, Rutte afirmou ter aconselhado Zelensky a encontrar uma maneira de reaproximar-se de Trump e do governo dos EUA, ressaltando a importância desse vínculo para o futuro da Ucrânia. Ele destacou que Trump forneceu mísseis antitanque ao país em 2019, permitindo que suas forças resistissem à invasão russa.
O chefe da Otan evitou comentar sobre as acusações trocadas entre os líderes na sexta-feira, mas garantiu que os EUA seguem comprometidos com a aliança, incluindo seu princípio de defesa mútua. Rutte, que chamou Trump de amigo, não respondeu diretamente se o ex-presidente estava certo ao afirmar que Zelensky precisava negociar com os EUA ou enfrentaria o risco de perder apoio.
Ele enfatizou que a prioridade é garantir uma paz duradoura para a Ucrânia, com o envolvimento conjunto dos EUA, Europa e Ucrânia. Questionado sobre a possibilidade de os aliados da Otan compensarem uma eventual retirada do apoio militar dos EUA, Rutte evitou responder diretamente e reforçou a importância da cooperação entre todas as partes envolvidas.
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