Denúncia da PGR contra Bolsonaro: detalhes e possíveis consequências

Ex-presidente é acusado de liderar plano para subverter democracia

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada. Agora, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se ele se tornará réu.

A denúncia, assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, detalha supostos planos para deslegitimar as eleições de 2022, disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral e até mesmo planejar ataques contra autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo as investigações, Bolsonaro teria liderado, desde 2019, uma estratégia para desacreditar as urnas e preparar um golpe em caso de derrota eleitoral.

De acordo com a PGR, a organização criminosa era liderada por Bolsonaro, tendo como um dos principais aliados o general Braga Netto, seu candidato a vice. As ações desse grupo teriam contado com apoio de setores das Forças Armadas, culminando na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. No total, 34 pessoas foram denunciadas, incluindo ex-ministros do governo Bolsonaro.

Caso seja condenado, o ex-presidente pode enfrentar penas que, somadas, chegam a 28 anos de prisão.

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